Eu sei que era pra ser assim, essa coisa que descompensa e dar prazer.
Amor?
Paixão?
Como as coisas são denominadas, por quem e para que?
Não quero chamar de nenhum nome o que só se sabe sentir...
quero desnecessitar das denominações para que essa coisa rompa os absurdos da linguística, ultrapasse a razão da fonética e te absorva em eflúvios pré-gramaticais.
Beije meu beijo sem nome e sinta meu corpo sem letras.
Porque é assim que quero você: uma coisa, cujo nome, somente minha língua, junto da sua, consegue falar.
Por: Laís Mouriê - Versos de Falópio
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Um comentário:
Oi, Keli.
Mas é só sentir e degustar.
A língua é poderosa.
Tudo começa ali.
Gostei.
Beijos, querida!
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