quinta-feira, 29 de maio de 2008

Perfeição... será que existe?

Por: Verônica Volúpia
www.bolsademulher.com



Não existe a pessoa perfeita.
Mas existe perfeição em todo mundo.
Ou você aceita a pessoa como ela é - e isto inclui os defeitos - ou diversifica a procura das qualidades.
É muito pesado exigir tudo de um só alguém.
Nem você tem tudo a oferecer.
Para quê encanar?
Um pouquinho aqui, um pouquinho acolá, vá juntado o lado bom de cada um.
Todos nós temos limitações, mas as opções são ilimitadas.
Viva a monogamia pluralista.
Só não esqueça: o nosso primeiro e último amor é o amor-próprio.
Antes de procurar o par ideal, encontre a si mesma.
Não há companhia melhor.







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domingo, 25 de maio de 2008

Sem inspiração...

Ultimamente ando sem inspiração...
sem vontade alguma de escrever e falar sobre meus sentimentos...
Por isso, pra não ficar tanto tempo sem escrever, resolvi colocar aqui o texto de uma escritora por quem me apaixonei... Rosana Braga...

Leia e apaixone-se você tb!!!

Bjoks, Kéli



Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos que não são correspondidos, em relacionamentos que não são recíprocos, mas quero reafirmar a minha crença sobre o quanto considero válida a coragem de recomeçar, ainda que seja a mesma relação; a coragem de continuar acreditando, sobretudo porque a dor faz parte do amor, da vida, de qualquer processo de crescimento e evolução. Pelas queixas que tenho ouvido, pelas atitudes que tenho visto, pela quantidade de pessoas depressivas que perambulam ocas pelo mundo, parece que temos escolhido muito mais vezes o “nada” do que a “dor”. Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor da separação, do abandono, da ingratidão?”, pense nisso: então você prefere a segurança fria e vazia das relações rasas? Então você prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor? Você prefere o nada, simplesmente para não doer? Não quero dizer que a dor seja fácil, mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver. Que me venha a dor inevitável à qual as tentativas nos remetem. Que me venha logo, sempre e intensa, a dor do amor... Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua... Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido o cheiro de terra molhada... Prefiro o recolhimento cinza e solitário do inverno a nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono, encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão... E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço... Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida... Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar! Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado... Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração... Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente. Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível... Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada... Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”. E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez... Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar... Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo... Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração... Portanto, que venha o silêncio visceral que deixa cicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros... Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda mais predisposta a acertar, vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez... e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser amado!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Morrida... Sumida...

às vezes a gente precisa de um tempinho....
uma morte cotidiana!

Este é um trecho de um poema da Elisa Lucinda, que tem tudo a ver com o meu "sumiço", com a minha "morte cotidiana"...


NO ELEVADOR DO FILHO DE DEUS
*Elisa Lucinda*

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
Que eu já tô ficando craque em ressurreição.
Bobeou eu tô morrendo
Na minha extrema pulsão
Na minha extrema-unção
Na minha extrema menção de acordar viva todo dia

(...)

Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa, não tem aquela ansiedade para entrar em cena; é uma espécie de venda, uma espécie de encomenda que a gente faz pra depois ter um produto com maior resistência, onde a gente se recolhe (e quem não assume nega) e fica feito a justiça: cega!
Depois acorda bela, corta os cabelos muda a maquiagem, reinventa modelos, reencontra os amigos que fazem a velha e merecida pergunta ao teu eu:
"Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno, de expersona falida:
- Não, tava só deprimida.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Está faltando algo...

Sabe aquela sensação de que tá faltando alguma coisa...?

Sabe aquela sensação de que se está esquecendo algo...?

Hoje eu estou assim...
tô com uma sensação esquisita de que estou sem um pedaço meu...
ou de que estou esquecendo alguma coisa muito muito muito importante...

Na verdade eu tenho quase certeza de que sei o que é...
Acho que é a falta de uma paixão no meu coração.
O fato de "não amar" me incomoda muito!!!

Volto a dizer: Um coração sem amor é como uma caixinha de música... sem música!!! Ou seja, qual é a função de um coração se amor??? Nenhuma!

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