domingo, 7 de outubro de 2007

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"Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. We ask ourselves: "Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous?"Actually, who are you not to be?We were born to make manifest the glory of God that is within us. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same."

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Dias Melhores

Fazia tanto tempo que eu não me apaixonava...
nem lembrava como a paixão é arrebatadora... maravilhosa!

Quando falo em paixão não é apenas a paixão entre homem e mulher...

A sua paixão pode estar no trabalho... nos filhos... nos pais!

Estou apaixonada novamente... pelo meu trabalho, pelos meus filhos, pela minha família, pelos amigos especiais que me apoiaram no pior momento da minha vida...

Enfim... estou apaixonada...
e estou amando estar assim!!!!

sábado, 15 de setembro de 2007

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

O texto a seguir relata a indignação de todos nós, brasileiros!



Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipularas pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 -que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetóriade causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendemnunca a ousar como os bandidos.Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória nãopertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer aqualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com ospoderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e dedinheiros.Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todoseles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviçoexclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dosusineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos sãovorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com aalavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumavair buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, etirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada deFernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a serparido o novo Renan. Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Quenunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talentode vencedor.Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a vocêo combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviriaem tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, emCongressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto eopulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo doRei."Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A almaterá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seucaso, nada sobrou do naufrágio dasilusões de moço!Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000 . O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motoristaMilton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av.Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nasestradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar aqualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha - e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, queblefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveisintimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagensnacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interessepúblico? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, queexibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? JoséSarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de terapanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anosde malandragem? Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? Opresidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou oSupremo Tribunal Federal?No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim,senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem aquase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que asua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado *in pectore*, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem ojeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.
Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declaroupossuir de bens em 2002 ao TRE.
Confira, tem a sua assinatura:
1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil
E SÒ.
Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel,comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí,Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCADE R$ 5.000.000.Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? Eas fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena?Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiáriode Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação deagricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas depôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação.
Dificilmente você será condenado.
Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamentodesonesto e mentiroso.
Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso.
Por causa de gente como você!
Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara.
Os alagoanos agradecem.

Thereza Collor

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

As Duas Dores do Amor

Gosto muito de uma escritora gaúcha chamada Martha Madeiros.
Eu consigo me identificar em cada palavra que ela escreve!
Um dia desses eu li uma de suas crônicas que falava sobre as duas dores que sentimos quando perdemos um amor.
A primeira delas é a dor física... da fata de beijos... de tornar-se desimportante para o ser amado.
A outra é uma dor estranha...
Aquela pessoa já nem é mais indispensável na minha vida...
Ele também já tornou-se desimportante para mim... mas o que fazer com o sentimento???
Fiquei tão apegada (ou acostumada???) a esse sentimento que me dói não amar mais...
É dolorido escutar uma música e não conseguir pensar em ninguém...
não esperar que alguém me ligue...
não querer ligar pra ninguém...

é estranho...

"ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou (...).
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita.
É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo."



Enquanto curto a segunda dor... vou percebendo quantas coisas eu ganhei e quantas coisas eu perdi durante os anos em que estive "anestesiada"...

Estou aprendendo a viver novamente...