quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"(...) fui me enganando sem sentir, (...) sonhando às cegas, sem dormir..."

Qdo era mais nova eu tinha a péssima mania de "acreditar" nas pessoas...
Eu esperava que os outros se entregassem da mesma maneira que eu me entregava...
fosse no trabalho, no amor, na família...
Eu sempre me entreguei de corpo e alma em tudo que fiz...

Depois de mtas decepções, deixei de acreditar e de esperar dos outros o mesmo "senso de responsabilidade". Continuei me entregando em todos os meus "afazeres"... mas fazia tudo sozinha! Não esperava mais a ajuda e nem a companhia de ninguém....

Não sei exatamente pq, mas talvez por auto defesa, não permitia que as pessoas se aproximassem de mim. O meu maior medo era me decepcionar de novo... eu sabia mto bem como era a dor da decepção e queria distância dela...

Depois de mtos anos permiti que uma pessoa se aproximasse de mim...
E acreditei que ele poderia se entregar como eu me entreguei...
Acreditei que ele seria diferente dos outros tantos que tentaram se aproximar de mim...

Hj eu me decepcionei com ele...
E senti novamente a dor que eu não queria sentir. E hj parece que dói mais ainda... além da decepção, me sinto uma idiota... Como fui deixar acontecer de novo???
Amoleci meu coração por uma pessoa que não merecia tal sacrifício...

Meus sentimentos estão todos misturados...
Ao mesmo tempo que me arrependo pelo "amolecimento", me sinto orgulhosa de mim mesma... por ter tido a coragem de me aventurar no amor novamente...

Acho que ainda vai levar um tempo pra saber exatamente as sequelas que essa aventura deixou no meu coração e na minha vida...

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mulheres Possíveis - Por Martha Medeiros

Texto de uma das minhas escritoras favoritas, Martha Medeiros...

deliciem-se:

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou:
Trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo paraos outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja dediscos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga...
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9001, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir evir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.


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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Procurando Palavras...

Tenho procurado palavras pra descrever o momento que estou vivendo.
Nessa "busca" ainda não consegui decifrar o que o meu coração tá sentindo...

Há mto tempo eu queria me apaixonar de novo... sentia falta daquele friozinho na barriga quando o telefone tocava...
Queria, com todas as minhas forças, sentir o verdadeiro prazer de estremecer nos braços de uma pessoa especial...

Acho que esse momento chegou...
Surgiu em minha vida uma pessoa que me faz tremer, só com o olhar...
Cada vez que o meu telefone toca... meu coração quase sai, aos pulos, pela minha boca...
E aquele friozinho na espinha... típico da paixão... tem se manifestado cada vez que eu penso nele...

E agora?
Eu deveria estar bem feliz...
Afinal... era exatamente isso que eu queria!
Queria sentir o meu coração cheio de alegrias de novo...

mas... tenho medo!
Medo de me envolver demais e acabar sofrendo...
Medo de fantasiar coisas que não estão acontecendo...
Medo de alimentar um sentimento que não é recíproco...

Hoje estou mto bem...
Vivendo uma paixão deliciosa...
Mas não consigo deixar de pensar que posso sofrer em função desse sentimento...

Já não tenho mais os mesmos dilemas que tinha antes...
Já não me incomodo mais com as conclusões alheias...
Já não me seguro mais quando tenho vontade de fazer alguma coisa, faço... e pronto!
Mas essa paixão me pegou "de surpresa"...

Como disse uma das minhas escritoras favoritas, Cáh Morandi, em seu blog Um Olhar Pra Sentir:

"(...) Os amores antes de chegar, deviam me enviar cartas avisando com antecedência sua visita em minha vida, ou então um telefonema com ligação a cobrar, ou sinais de fumaça, ou pombos com recados, ou garrafas jogadas no mar. Mas que desse um jeito de me comunicar de sua dolorosa chegada, para que antes eu preparasse o terreno (...)."

A crônica ainda vai longe...
define essa "chegada" do amor de uma maneira bem realista...
E ela finaliza dizendo:

"(...) Agradeço por essa dor permanente de amar, de me ultrapassar: o amor antes de ser um sentimento, é um ato de coragem."

E é exatamente isso que eu preciso "resgatar"... a coragem de amar novamente!

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Alingua - Laís Mouriê

Eu sei que era pra ser assim, essa coisa que descompensa e dar prazer.
Amor?
Paixão?
Como as coisas são denominadas, por quem e para que?
Não quero chamar de nenhum nome o que só se sabe sentir...
quero desnecessitar das denominações para que essa coisa rompa os absurdos da linguística, ultrapasse a razão da fonética e te absorva em eflúvios pré-gramaticais.
Beije meu beijo sem nome e sinta meu corpo sem letras.
Porque é assim que quero você: uma coisa, cujo nome, somente minha língua, junto da sua, consegue falar.

Por: Laís Mouriê - Versos de Falópio

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Imprevisibilidades...

Eu não estava preparada pra isso...
Teu olhar me pegou de surpresa...

Até onde posso ir?

Eu sempre tive a certeza de que saberia identificar a paixão quando ela estivesse se aproximando.
não foi bem assim...

Aos poucos, sem que eu percebesse, teus olhos foram tomando conta dos meus...
tua boca já estava marcada na minha...
teu corpo já me causava reações sobre as quais eu não tinha o menor controle.

Agora, quando acordo do deslumbramento...
não sei mais se sou tão "forte" quanto pensava ser,
meus princípios, minhas certezas... já não têm a menor importância...

O que eu quero, o que eu mais desejo...
é estar em teus braços,
é sentir a tua respiração bem perto do meu corpo,
é ouvir vc me dizer baixinho o quão especial eu sou pra vc...

Quero viver essa paixão...
um dia de cada vez...
cada dia como se fosse o último...

Quero viver intensamente;
sentir intensamente as sensações que uma paixão pode causar...

O amanhã não é mais tão importante...
quero viver o hoje...
quero me entregar, como se essa fosse a última noite das nossas vidas.


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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"(...) Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe."

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Ninguém pode calar dentro em mim

essa chama que não vai passar;

é mais forte que eu

e não quero dela me afastar;

Eu não posso explicar quando foi

e como ela veio...

E só digo o que penso

só faço o que gosto

e aquilo que creio.

Se alguém não quiser entender

e falar... pois que fale,

eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe.

E se a alguém interessa saber,

sou bem feliz assim,

muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim.

Resposta - Maysa



domingo, 11 de janeiro de 2009

"(...) Venho reabrir as janelas da vida, e cantar, como jamais cantei, essa felicidade ainda."



Sabe aqueles dias em que a gente acorda apaixonado por si mesmo???


Hoje eu acordei assim...

me achando o máximo!


Parece que tá tudo em perfeita harmonia...

meu corpo, meu cabelo, meu sorriso... tudo!


E é tão bom se sentir assim... amada!

Não amada por outras pessoas...

amada por mim mesma...

eu, a pessoa mais importante nessa minha vida... estou apaixonada por mim mesma...


Sei que esse estado de êxtase não vai durar muito tempo...

talvez amanhã eu já não esteja me sentindo tão maravilhosa assim...

mas valeu por hj...


valeu por tirar fotos na frente do espelho,

comer chocolate e tomar refrigerante à vontade;

caminhar no parque, sabendo que todos estavam me olhando;

dançar, colocar todos os meus medos e problemas pra fora...

cantar..... "(...) cantar, como jamais cantei, essa felicidade ainda."


Hoje, como diz a canção,

"o meu coração (...) é um lago mais tranquilo, onde a dor não tem razão."


sábado, 10 de janeiro de 2009

"... essa noite eu quero ir mais além..."

Não tinha nada a perder...
Fazia muito tempo que não saía com as amigas pra se divertir, ouvir boa música, conversar...

Escolheu aquela roupa que lhe caía bem, pensando nela mesma... sem querer agradar aos outros...
Se maquiou, arrumou os cabelos castanhos e crespos, que adorava...

e saiu... querendo, com todas as forças, que aquela noite fosse diferente...

Quando chegaram ao lugar, procurou ficar bem... (ou, pelo menos, aparentar estar bem)
entre conversas, músicas, latas de refrigerante, coquetéis - nunca foi mto chegada em bebidas alcoolicas, mas resolveu sair um pouco da rotina - pessoas diferentes, etc...

Há muito tempo não acreditava mais na "solicitude genuína" das pessoas...
já não acreditava mais que alguém poderia tratá-la bem sem nenhum interesse;
mas, apesar desse seu ceticismo, correspondeu a todas as gentilezas que lhe foram dirigidas naquela noite...

As horas passaram,
As pessoas se divertiram...

Despediu-se dos amigos e tomou o caminho de casa...

No caminho pensou consigo...
"Que perda de tempo... poderia estar dormindo! Eu não aprendo mesmo!"

Trocou de roupa...
Tirou a maquiagem...
olhou-se refletida no espelho... sentia falta do sorriso que era comum àquele rosto...
Há muito tempo não se permitia mais entregar-se às emoções, aos envolvimentos...

Teria valido a pena?
ou teria sido uma perda de tempo?

Ainda era cedo pra tirar qualquer conclusão...

Naquele momento, ela estava se sentindo ainda mais vazia...
ainda mais distante...

Só o tempo poderá dizer se estas "máscaras" de "mulher feliz e bem sucedida" iriam fazer alguma diferença na sua vida.

Leu mais um capítulo daquele livro que está tentando ler há meses...
e dormiu...
sozinha.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"... o meu olhar vai dar sempre uma festa, amor, na hora em que você chegar."

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Não havia mais o que dizer...
A traição já havia sido confirmada
e a confirmação veio justamente daquela boca que ela amava, daquela boca que, um dia, lhe pediu um beijo...

Pior do que a traição, foi confirmada também, a inexistência da paixão de outrora.
Segundo a expressão do próprio companheiro: a paixão que existia entre eles, havia se transformado em "consideração"...

Consideração?
Essa palavra ressoava na sua mente...
E tudo o que viveram juntos?
E todas a juras de amor eterno que fizeram um ao outro?
E o que seria dos filhos, que não pediram pra vir ao mundo, que não pediram pra fazer parte dessa história fracassada de amor?

Ela tinha de admitir que já não era mais a mesma...
já não era mais a namoradinha perfeita... tornou-se mulher.
E assim como ela mudou,
a paixão entre eles realmente já não era mais a mesma, mas ainda era muito mais do que apenas "consideração".

Depois de muito pensar e conversar, decidiu sair de casa...
Era preferível procurar um outro lugar para viver com seus filhos do que submeter-se à humilhação de ser traída com seu próprio consentimento.

Durante meses ela pediu diariamente a Deus em suas orações
que devolvesse a ela a sua família.

Cansou...

Depois de tanto pedir e não obter resposta... começou a perguntar-se:
"Será que Deus está realmente preocupado comigo?"
"Será que, assim como eu, alguma vez, Ele já olhou aqui pra baixo me procurando?"
...

Aos poucos, ela foi deixando de crer em milagres...
Aos poucos, ela foi endurecendo...

Hj, as pessoas olham pra ela e se admiram. Dizem:
"Como ela é forte, guerreira, heroína... superou tudo e cria os filhos sozinha."

Ela, por fora, sorri com frieza e prefere não responder...
Por dentro, responde somente para si...
"Cansei de pedir e não ter resposta. Cansei de lutar sozinha. Endureci meu coração para não correr o risco de sofrer de novo. Sequei minhas lágrimas sozinha e jurei a mim mesma nunca mais chorar."

Fazer orações? Pedir "coisas" para Deus? Não...
Hj ela duvida até da sua existência.

Só ela sabe o que traz por dentro...

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

"... e tudo está tranquilo por aqui."

Detesto esses dias em que me sinto triste.
Fico refletindo sobre tudo o que tenho vivido...

Sinto como se houvesse um "buraco" dentro de mim,
parece que tá faltando uma peça, aquela que vai "revelar" o segredo do quebra cabeça...

tenho vivido em busca dessa peça... 

não acredito que seja um companheiro 
(aliás, discordo completamente dessa idéia de que um outro alguém pode me "completar". Como duas pessoas em pedaços poderão se dar bem??? Acredito que, nos relacionamentos, um COMPLEMENTA o outro... Mas, COMPLETAR, tornar inteiro... cabe a cada um se encontrar).

Mas uma coisa é fato: Essa "pecinha" que está faltando... está me tirando a coragem de me entregar aos sentimentos...
Como já disse, em postagens anteriores, não é que eu não queira viver uma paixão... eu não consigo! 

Eu não consigo confiar nas pessoas...
Eu não consigo dizer sim às coisas que me agradam...
Eu não consigo dizer não àquelas situações que não concordo...
Eu não consigo me entregar às paixões... 

ah... e como é bom estar apaixonada! Não, necessariamente por um homem, mas apaixonada pela vida, pelo trabalho, pela família, pelo cachorro, por uma música...... enfim, apaixonada!

Amo meu trabalho, mas há tempos não sinto paixão ao fazê-lo...
Amo meus filhos mais que tudo... mas não me sinto apaixonada pela maternidade, como me sentia há alguns anos....

Amo muitas coisas...
mas não sinto mais a PAIXÃO.

... acho que é isso que busco...

preciso me permitir...
para, então, me apaixonar novamente....

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Casa Abandonada - Cáh Morandi

Ultimamente ando sem inspiração...
Pensamentos tristes andam "rondando" minha cabeça...
Estou me sentindo vazia...

Todos os dias eu leio alguns blogs favoritos... e encontrei esse texto da Cah Morandi... 
que fala sobre esse sentimento de "vazio"... espero que gostem...
(como ando sem inspiração, estou colocando aqui os textos dos meus escritores favoritos... )







"É que agora – aqui dentro – a casa foi ficando meio empoeirada, como se toda essa mobília sentimental não tivesse sendo mais usada, a janela foi deixada aberta e tanto vento foi passando, levando as cores dos retratos e deixando o pó como ressarcimento. Aqui em casa não tem mais conforto, tudo virou incômodo, e às vezes nem em casa eu me sinto. Não tem mais abraço, não tem mais teto para pintar de sonhos toda a noite, nem tapete colorido para deitar no domingo. Tudo daqui foi sumindo, não tem mais ninguém nessa casa, só um eco se espalha quando eu volto e os passos ficam rangendo o assoalho, e fica uma sensação estranha de ver cinza onde tudo foi festa e euforia. Na porta de entrada eu sempre pedia um beijo, até que um dia o beijo foi de despedida."


(Cáh Morandi)


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